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Insane Riders Race Team Motogrupo: novembro 2007

sábado, 24 de novembro de 2007

Yamaha Tesseract

•Nem motocicleta nem quadriciclo. Veículo experimental reúnecaracterísticas dos dois modelos, ressaltando as vantagens de cada um

•As quatro rodas permitem inclinações nas curvas

•A propulsão é híbrida com dois motores, V2 convencional e elétrico

•A Yamaha desenvolveu experimentalmente e apresentou no 40º Tóquio Motor Show, que terminou no domingo, o Tesseract. Trata-se de um veículo exótico, misto de moto e quadriciclo, que representa a materialização da mais pura "viagem" de seus projetistas, que puderam exercitar seus poderes de criação e inventividade. O novo veículo, entre outras inovações, está equipado com motorização híbrida de dois propulsores.

•O motor principal é de dois cilindros em V, a gasolina, equipado com refrigeração líquida, injeção eletrônica. O segundo motor é elétrico e menor e fica alojado atrás do motor convencional, como auxiliar. A motorização híbrida funciona sincronizada, permitindo que o Tesseract também seja menos poluente. Além disso, tem tecnologia de suspensões inovadoras, que permite inclinação nas curvas, mesmo com as quatro rodas apoiadas no chão.

Parado
•As suspensões possibilitam que o Tesseract funcione como se fosse uma motocicleta comum, com complicado sistema de hastes, braços e paralelogramos ligados a um quadro articulado. Este mesmo quadro, de forma prática, "trava" quando o Tesseract pára (em um sinal, por exemplo) ou estaciona, funcionando como um quadriciclo convencional. Assim, o piloto mantém os pés nos estribos, sem encostar no chão.

•Basta acelerar (quando o sinal abre, por exemplo), para que o sistema desarme, reabilitando a mobilidade anterior. Sistema semelhante já é empregado no triciclo (com duas rodas dianteiras) Piaggio MP3, já vendido na Europa. Entretanto, o Tesseract adotou o conjunto também para as duas rodas traseiras. Segundo a montadora, a agilidade é semelhante à da motocicleta, já que a distância entre as rodas é estreita e não ultrapassa a largura do guidão.

Freio
•Uma vantagem do sistema, segundo a montadora, é poder proporcionar maior aderência e segurança nas curvas, já que conta com apoio de quatro pneus, somados à inclinação de todo o conjunto para o lado de dentro da curva, como uma motocicleta convencional. Na hora de frear, a segurança também fica multiplica por dois, já que o Tesseract conta com freio a disco ventilado nas quatro rodas, que têm aros em liga leve e pneus esportivos sem câmara.

•Para completar a mordomia do piloto, que pode circular sem pôr os pés no chão, o câmbio é automático, o painel digital e comandos de freio de cada eixo estão nos manetes. Além disso, banco e guidão proporcionam posição de pilotagem mais relaxada. Com quatro rodas, mas comportamento de moto, o nome Tesseract foi inspirado na figura geométrica espacial de um cubo, com quatro dimensões, delimitado por oito cubos. Teorias matemáticas à parte, pode-se dizer que o Tesseract é uma moto ao quadrado...

Kawasaki Ninja 250R

•Com visual agressivo e nome de peso, a moto é equipada com motor de dois cilindros paralelos de menor potência e vários itens que realçam a esportividade do modelo

•Linhas da Ninja 250R lembram propositalmente o das primas maiores

•A linha de motocicletas superesportivas Ninja, da japonesa Kawasaki, sempre teve grande prestígio no Brasil. O problema foi a rede reduzida e pós-venda problemático. Entretanto, a marca quer mudar a situação e descontar o atraso. Vai intensificar a importação da linha Ninja, com os modelos ZX-6R e ZX-10R. Enquanto isso, no exterior, atualizou sua mini Ninja, modelo 250R, que ainda não tem data para desembarcar no Brasil.

•A Ninja 250R ganhou formas propositalmente parecidas com as das irmãs maiores, para capitalizar sua fama, e é vendida por US$ 3.499 nos Estados Unidos. A importação vai depender, entre outros fatores, da composição de preços. Valores finais incompatíveis (em torno dos R$ 20 mil) inviabilizam sua comercialização. O motor tem dois cilindros paralelos, 249 cm³ , refrigerados a água, duplo comando no cabeçote, oito válvulas e pode ter carburador ou injeção eletrônica.

Alimentação
•Dependendo das condições de cada mercado, vai equipada com carburador de corpo duplo e potência de 30 cv. Para outros, tem sistema de injeção eletrônica e a potência é de 32 cv. O visual contempla uma frente com dois faróis, em uma moldura que estica o vidro, como olhos puxados. A carenagem é integral, cobrindo o motor, proporcionando também melhor aerodinâmica, junto com o pára-brisa e o pára-lamas envolvente.

•Projetada para rodar na cidade, mas também encarar uma estrada, a Ninja "um quarto de litro" tem cacoetes esportivos, como banco do piloto posicionado para rebaixar o centro de gravidade, torque de 2,21 kgfm a 10.000rpm e rodas em liga leve com aros de 17 polegadas. Medida que facilita a tomada de curvas e também usada nas primas Ninjas superesportivas de maior cilindrada. O pneu dianteiro tem medida 110/70, e o traseiro, 130/70.

Suspensão
•A suspensão dianteira tem garfo telescópico tradicional, com tubos de 37 mm de diâmetro. A suspensão traseira é do tipo mono, Uni-Trak, com possibilidade de cinco ajustes na pré-carga. O freio dianteiro tem disco simples de 290 mm de diâmetro, mordido por pinça de dois pistãos. O freio traseiro tem 220 mm de diâmetro, também com pinça de dois pistãos. Ambos têm o formato tipo margarida. O quadro é em tubos de aço e a balança da suspensão traseira, retangular.

•O escapamento é cromado, com saída lateral, mas não é do tipo curto, como nas primas maiores, e tem nova tendência estilística. O painel também é tradicional. Os instrumentos são redondos (conta-giros e velocímetro) e analógicos, sem a tela digital. O câmbio tem seis marchas. Para maior conforto e segurança, embaixo do banco há espaço para uma trava (do tipo U), ferramentas e documentos. As cores da Ninja 250R são o "verdão" tradicional Kawasaki, vermelho, preto e azul.